Como aquecimento para nossa participação no SXSW EDU 2019, compartilhamos nos últimos dias alguns dos aprendizados da edição passada.
Nessa série, Marcos Arthur fala sobre as várias vertentes da aprendizagem. Se quiser, veja antes:
Parte 1 – Existo, logo aprendo
Parte 2 – Aprendizagem baseada em…
Parte 4 – Aprendizagem informal
A expressão vem do inglês lifelong learning e também não é nova (o conceito apareceu na Dinamarca em 1971). Baseia-se na constante, voluntária e automotivada busca pelo conhecimento por razões pessoais e profissionais o que, por si só, já pressupõe o engajamento daquele que aprende.
Os “aprendizes ao longo da vida” (lifelong learners) têm responsabilidade pelo próprio processo de aprendizagem e entendem que ela não pode ser “delegada”. Isso aponta para a valorização do “aprender a aprender” e para os processos centrados no indivíduo.
De tudo isso, é possível extrair uma tendência bem clara: a educação do futuro terá mais aprendizagem, com pessoas capazes de se apropriarem de seus próprios processos e, consequentemente, não só exigindo mais das instituições nesse sentido, mas ajudando a construi-las. Os aprendizes de amanhã terão plena consciência de que o ciclo de aprendizagem se confunde com a vida e que, enquanto estamos vivos, estamos aprendendo: existo, logo aprendo!